O desejo dos bens celestes
- Felipe Santos
- 2 de nov.
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Dom Odilo Pedro Scherer, 29 de outubro de 2025
A festa solene de Todos os Santos, junto com a comemoração do Dia de Finados, ou “de todos os fiéis defuntos”, traz à nossa consideração a nossa fé católica nas realidades escatológicas ou “Novíssimos”: Trata-se das realidades que ainda deverão acontecer em sua plenitude no futuro de Deus: morte, julgamento de Deus, paraíso, inferno, purgatório, vida eterna… No Símbolo Apostólico, que é a Profissão de Fé mais breve, nós professamos: “Creio (…) na comunhão dos Santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne e na vida eterna”.
Esses aspectos da fé cristã são frequentemente ignorados, porque pouco anunciados e explicados. Na pesquisa sobre a situação religiosa e pastoral na arquidiocese de São Paulo, realizada em 2018, 73,13% dos católicos responderam que tinham fé na nossa ressurreição após a morte e na vida eterna. Mas 21,94% responderam que tinham dúvidas sobre isso. E 4,94% dos católicos responderam que não acreditavam nisso. Essas respostas revelam um quadro preocupante de dúvidas sobre a fé na ressurreição futura dos mortos e na vida eterna.
Até mesmo certa maneira de falar sobre o falecimento de alguém revela uma compreensão da ressurreição dos mortos que não é exatamente aquilo que a fé católica crê e proclama. Em vez de dizer, simplesmente, que uma pessoa faleceu, com frequência se lê ou escuta que a pessoa “fez sua páscoa definitiva”. Ora, sabemos que apenas Jesus Cristo fez a sua Páscoa definitiva, ao ressuscitar dos mortos no seu verdadeiro corpo e se elevar à glória de Deus. Maria lhe foi associada mediante o privilégio único da sua Assunção ao céu. Para todos os demais mortais, por enquanto, a morte corporal é verdadeira morte e os falecidos estão à espera da ressurreição final quanto ao seu corpo humano, para serem associados à redenção plena na vida eterna. ⠀⠀
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(por Felipe Santos, Coordenador do Ministério de Comunicação Social da RCC na Arquidiocese de São Paulo)
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